A curtimenta desempenha um papel essencial na transformação da pele de animais, um subproduto da indústria alimentar com valor limitado, em couro, um material nobre de alto valor económico e inúmeras aplicações. Este processo altera a estrutura das proteínas da pele, conferindo propriedades desejáveis, como estabilidade hidrotérmica, respirabilidade, durabilidade e resistência físico-mecânica.
A escolha do método de curtimenta é crucial e existem várias opções, tais como o wet-blue, curtido com sais de crómio e conhecido pela sua tonalidade azulada, ou uma das suas alternativas, o processo wet-white, inicialmente curtido com sais de alumínio. No entanto, devido à sua toxicidade, surgem atualmente outras possibilidades livres de metais, resultando num processo de curtimenta à base de glutaraldeído coadjuvado por taninos sintéticos.
Além disso, para aqueles que valorizam a autenticidade e a sustentabilidade, a curtimenta vegetal, um processo anterior ao uso do crómio como agente de curtume e que emprega taninos extraídos de plantas como Mimosa, Castanheiro e Quebracho, produz couro com características únicas e uma coloração que envelhece com graciosidade ao longo do tempo.
No âmbito do projeto BioShoes4all, o CTCP desenvolveu um vídeo que aborda estes diferentes métodos de curtimenta e desvendam as maravilhas do couro, cada um com as suas vantagens e características. Não perca esta oportunidade e junte-se a nós para descobrir todos os detalhes envolvidos em cada um destes processos de curtimenta do couro. Este vídeo já se encontra disponível no nosso canal de Youtube.
Este vídeo foi desenvolvido no âmbito do projeto BioShoes4All - inovação e capacitação da fileira do calçado para a bioeconomia sustentável, projeto nº 11, investimento apoiado pelo PRR - Plano de Recuperação e Resiliência, na sua componente 12 - Bioeconomia Sustentável e pelos Fundos Europeus NextGeneration EU.
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