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Valor das marcas da Geração Z cresceu 21% no ano passado

quarta-feira, 10 de julho de 2019
Valor das marcas da Geração Z cresceu 21% no ano passado

As marcas da Geração Z acumulam um valor total de 34%. Além disso, a idade média das marcas é 16 anos e, nos últimos 12 meses, aumentaram o seu valor em 21%, quase triplicando o segundo grupo que mais cresce: as marcas Millennials.

Assim revela o “BrandZ Top100 das marcas mais valiosas do mundo”, publicado pela Kantar, que recolhe dados de consumo nos últimos 20 anos, o que permite observar como as diferentes gerações de marcas evoluíram e flutuaram antes do aparecimento de novas tendências, marcas e consumidores.

Especificamente, conforme destaca Naroa Marcos, Client Director Barcelona Office da divisão de Insights, “nos últimos 100 anos, encontramos cinco gerações de marcas que correspondem às sociedades que as viram nascer: as marcas tradicionais, fundadas antes de 1946; as boomers, nascidas entre 1947 e 1964; as GenX, entre 1965 e 1976; as Millennials, entre 1978 e 1996; e as GenZ, fundadas desde 1997 até ao presente“.

O relatório revela que as duas gerações com maior valor de marca são aquelas que estão em lados opostos cronologicamente. Assim, as marcas tradicionais representam 25% do total, um número que mostra o poder de influência que ainda têm, apesar de terem uma idade média de um século. No outro extremo, está a Geração Z, cujas marcas acumulam um valor total de 34%.

O que caracteriza as marcas da GenZ e as torna tão atraentes para os consumidores é o seu “espírito jovem e aventureiro“, permitindo que sejam marcas mais criativas e disruptoras, que procuram novas maneiras de fazer as coisas. São marcas que nascem num clima marcado pela mudança e instabilidade, onde é essencial ter uma mente aberta e flexível para se adaptar às novas necessidades dos consumidores.

Caracterizam-se também por serem nativas digitais. Outra mudança geracional nos últimos anos é a importância dada às experiências. Cuidar da experiência do cliente é hoje um dos pilares básicos de uma marca para se diferenciar e, assim, crescer em valor.

Finalmente, destaca a sua confiança em primeiro lugar, porque “uma experiência do cliente memorável pode desaparecer se a confiança que o cliente deposita na marca é traída“, diz Naroa Marcos, acrescentando que “num momento em que a protecção de dados está na agenda e a compra é cada vez mais online, sem contacto humano, os clientes sentirem-se seguros nas suas interações com as marcas é imperativo“.

Fonte: https://grandeconsumo.com,09/07/2019
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