"Não se pode gerir sem medir"ou "o que não se consegue medir não é possível melhorar" são frases conhecidas de Peter Drucker. Podemos acrescentar que, quando uma empresa começa a medir, descobre que pode medir, cada vez mais, aspetos do seu desempenho.
Mas se quantificar muitos aspetos do seu desempenho corre o risco de se perder no meio de tantos sinais e de tantas mensagens. É o que se chama ficar paralisado pela análise. Assim, há que escolher quais os indicadores, quais os sinais mais importantes para gerir uma empresa, executar a sua estratégia e avaliar os resultados. As empresas precisam de escolher um conjunto de indicadores-chave de desempenho, aquilo que em inglês se designa por key performance indicators (KPI).
A inovação é um fator diferenciador, que pode permitir às empresas acrescentar valor, ou seja:
• Aumentar preços • Aumentar margens • Aumentar a rentabilidade
Tal como outras áreas, a inovação precisa de ser medida para ser eficaz. As empresas mais bem-sucedidas complementam os indicadores de resultados, com os indicadores de processo. Assim, são capazes de medir o processo e atuar sobre ele, em vez de ter de esperar pelo impacte nos resultados para tomar decisões de gestão.
Assim, as organizações devem balancear os indicadores de resultados com outro tipo de indicadores, os indutores, ou seja, indicadores que dão pistas sobre a evolução das atividades que contribuem para os indicadores de resultados. E procuremos indicadores indutores que nos permitam medir o progresso da inovação na empresa, algo que esperemos mais tarde se venha a traduzir em resultados a nível de clientes e a nível financeiro.
Para apoiar as empresas, o CTCP promoveu a criação do Guia: Calçado e Inovação -KPIs no setor do Calçado onde são apresentados KPIs para medir a eficácia de uma estratégia baseada na inovação.
Este Guia do Empresário foi desenvolvido no âmbito do projeto Kit4foot, cofinanciado pelo FITEC, Programa Interface.
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