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Vestuário de trabalho com excelente desempenho

segunda-feira, 5 de setembro de 2005

Vestuário de trabalho com excelente desempenho

À medida que a legislação em questões de saúde e segurança no trabalho adita novos limites, o crescimento do mercado do equipamento de protecção individual (EPI), por sua vez, não conhece limites: o vestuário e as luvas de protecção – os segmentos mais importantes deste mercado – vão gerar um volume de negócios de cerca de 3 mil milhões de euros por ano até 2008, comparativamente aos menos de 2,5 mil milhões de euros realizados em 2003.
Em 2004, o vestuário e as luvas de protecção representaram 59,8% do mercado total do EPI na Europa Ocidental, contra apenas 57,5% em 2000. As previsões apontam para que, em 2008, a sua quota chegue aos 61,8%. Os utilizadores finais gastam cerca de duas vezes mais em vestuário de protecção do que em calçado, luvas e capacetes.
A força condutora do crescimento do mercado do EPI tem sido originada pela União Europeia com a criação de regulamentos e normas industriais que estão a obrigar os estados-membros a tomarem medidas neste sentido. Dentro da Europa Ocidental, observa-se um número de interessantes variações de país para país. A França, a Alemanha e o Reino Unido apresentam uma maior proporção de compradores de EPI do que a Itália, a Escandinávia ou a Espanha. Os custos actuais em EPI por trabalhador são também superiores na Alemanha, França e Reino Unido.
O padrão de utilização de EPI também difere da indústria em causa: as empresas petroquímicas tendem a apresentar um maior número de trabalhadores com EPI, assim como os serviços de emergência nacional. Por outro lado, não deixa de ser surpreendente que a indústria química tenha poucos utilizadores de EPI por empresa, provavelmente devido à baixa mão-de-obra intensiva em comparação, por exemplo, com a indústria da construção.
Os perigos mais significativos a que os trabalhadores estão sujeitos são de natureza mecânica. Próximos destes encontram-se o calor e a chama, os químicos e as partículas aéreas. Um grande número de outros perigos necessitando de EPI encontra-se também no topo da lista, como a protecção contra o ruído.
As empresas da amostra capazes de identificar as suas despesas anuais em EPI – cerca de três quartos – colocam esse valor entre 2.500 e 250.000 euros. Um cliente típico gasta 50% em vestuário de protecção, 20% em calçado e capacete e 10% em luvas de segurança.

Fonte: Portugal Têxtil, 5.Set.05
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