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Marcas podem salvar empresas portuguesas

quarta-feira, 11 de maio de 2005

Marcas podem salvar empresas portuguesas

A Salsa é um dos maiores exemplos de como uma marca pode alterar a filosofia empresarial.
A Irmãos Vila Nova, sua detentora, era apenas uma unidade de acabamentos, tendo-se transformado numa empresa que detém toda a cadeia, desde o marketing, até à distribuição, passado pela internacionalização. Mas esta não é a única têxtil a optar pelo valor acrescentado para combater a crise. A Impetus aposta cada vez mais na marca própria, tendo o presidente da empresa, Alberto Figueiredo, afirmado que já produzia cerca de 60% para este segmento, mas que no futuro queria chegar aos 100%. Recentemente, a marca resolveu diversificar para o segmento feminino, havendo já planos para chegar também às crianças.
Uma das mais caras e exclusivas marcas de gravatas do mundo também é portuguesa. A Vicri, criada pelo designer Pinho Vieira é reconhecida pela qualidade dos seus produtos, de tal forma que a Riopele, que também anda em busca de produtos de maior valor acrescentado, resolveu comprar a maioria do capital da empresa.
Outra empresa que apostou na marca foi a Flor da Moda, responsável pela Ana Sousa, para qual direccionou cerca de 80% da sua produção. Por outro lado, a empresa apostou em lojas próprias, tendo planos para abrir mais dez lojas em Espanha, país onde abriu o seu primeiro estabelecimento, mesmo antes de Portugal.
Criada em 1991, a Tiffosi, detida pela Cofemel é outra marca reconhecidamente portuguesa que levou a empresa a dar o salto para o mundo do ‘design’ e do valor acrescentado, permitindo à Cofemel pensar na internacionalização e mesmo alargar a sua capacidade produtiva, com a inauguração de novas instalações em Famalicão em 2003.

Fonte: Diário Económico, 11.Mai.05
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