Testar remete-nos, e bem, para a ciência e, por conseguinte, para uma normalização de métodos e processos. Cada ensaio é enquadrado por uma norma reconhecida internacionalmente (como a ISO, EN, etc.), que descreve a forma adequada de efetuar um ensaio. Esta continua a ser a melhor forma de garantir padrões de qualidade globais, neste caso para o calçado.
As normas, que neste aspeto se assemelham muito a fórmulas ou receitas culinárias, contêm vários passos que os técnicos de laboratório devem seguir, de forma metódica e infalível para chegar a um resultado final. Cada etapa tem um tempo próprio e, por conseguinte, cada teste tem também a sua duração. O teste é um procedimento moroso que não pode ser apressado.
Após a receção de um pedido de ensaio, é normalmente emitido um acordo para a realização do ensaio, contendo, entre outros elementos, a data de entrada, o(s) ensaio(s) solicitado(s), o preço, o prazo de entrega presumível (não inferior a 5 dias) e a língua preferida para o relatório final.
Cada teste tem um valor de referência aceite internacionalmente, que permitirá ao laboratório reprovar ou aprovar o sapato sujeito a teste. Por outras palavras, se um teste não cumprir, por exemplo, o valor de referência mínimo, o material não passa no teste.
Os laboratórios não têm qualquer responsabilidade pelo que acontece após a conclusão do teste. Atualmente, é habitual as empresas compradoras exigirem valores de referência mais rigorosos, o que significa que têm as suas especificações. Os fabricantes de calçado devem ter isto em conta ao exigirem os testes que pretendem que sejam efetuados.
No universo competitivo dos mercados, as marcas frequentemente lançam produtos que, inadvertidamente, podem acarretar desafios e inconvenientes para os consumidores, muitas vezes sem plena consciência de que tais questões poderiam ter sido prevenidas. Neste contexto, o World Footwear lançou um estudo abrangente sobre a crucial importância dos ensaios no setor de calçado. Este estudo enumera alguns dos ensaios físicos e químicos fundamentais que empresas do ramo não apenas podem, mas devem realizar aos seus produtos. Uma iniciativa, que visa fornecer às empresas e aos consumidores um conhecimento mais detalhado sobre os parâmetros essenciais para avaliação da qualidade e segurança no calçado. Consultar estudo completo do World Footwear
AQUI.
Como é que o CTCP pode ajudar?
Os testes contidos neste estudo (os mais realizados), físicos e químicos, são efetuados pelos laboratórios do CTCP. O laboratório é acreditado segundo a norma ISO 17025 e pode efetuar mais de 300 ensaios diferentes, segundo normas internacionais, europeias e nacionais.
Os relatórios de ensaio do CTCP são aceites em todo o mundo e anualmente são efetuados mais de 30 000 ensaios. A equipa que trabalha nos laboratórios do CTCP tem vindo a acolher novos membros, nos últimos anos, para satisfazer a crescente procura de ensaios.
As empresas do setor do calçado e marroquinaria podem consultar a equipa do CTCP, para compreender melhor quais os testes a efetuar nos seus produtos.