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Os sapatos portugueses eram sexy. Agora são muito mais do que isso

quinta-feira, 30 de novembro de 2017
Os sapatos portugueses eram sexy. Agora são muito mais do que isso

É uma indústria sexy, mas quer ser muito mais do que isso. Dez anos depois de lançar uma campanha de comunicação ousada e inovadora para se apresentar ao mundo como “a mais sexy da Europa”, a indústria portuguesa do calçado prepara uma nova investida, em 2018, já a pensar no próximo grande passo, nos EUA, onde quer duplicar as vendas de 75 milhões de euros em três anos
 
Um vídeo de 46 segundos chega para calçar toda a ambição de um sector que quer impor-se como uma referência internacional na arte de bem fazer sapatos. Primeiro há uma pergunta: “O que procura?”. A resposta resume-se a sete palavras: Cor, Sedução, Natureza, Brilho, Diversão, Sofisticação, Romance. A terminar surge a afirmação: “Isto é o que somos”.
E já não querem ser sexy? "Não deixamos de ser uma indústria sexy e irreverente. Agora somos sexy e muito mais. Queremos ser cool", responde Luís Onofre, o empresário que assumiu este ano a presidência da APICCAPS - Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e seus Sucedâneos decidido a dar continuidade à trajetória do sector, pronto a bater o oitavo recorde consecutivo na exportação, com vendas no exterior acima dos dois mil milhões de euros.
No primeiro semestre, as vendas no mercado externo cresceram 6%. É uma percentagem que deixa a fileira animada. Uma indústria que muitos disseram estar condenada à morte, acabou por ser apontada como um “sector exemplar”. Fechou 2016 com um recorde de 1,923 mil milhões de euros nas exportações, o que representa um crescimento de 3,5% face a 2015 e 81 milhões de pares vendidos em 152 países.

Em 10 anos, as exportações portuguesas de calçado cresceram mais de 60%, o que significa que as empresas vendem mais 800 milhões de euros lá fora. No conjunto, a indústria criou 9.500 postos de trabalho e 350 novas marcas. O preço médio do par de sapato à saída da fábrica para exportar aumentou 30% e Portugal apresenta, esta quarta-feira, o segundo valor mais alto entre os principais produtores mundiais de calçado.

Ver artigo completo no Jornal Expresso AQUI.

Fonte: EXPRESSO
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