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Em dois anos, dona da Zara ambiciona vender online à escala global

terça-feira, 11 de setembro de 2018
Em dois anos, dona da Zara ambiciona vender online à escala global

A Inditex anunciou o novo objetivo: vender todas as marcas online, em todos os países do mundo, até 2022. O modelo de negócio será ecoeficiente
 A Inditex quer fazer chegar os produtos das marcas do grupo a todos os países do mundo até 2020. Para isso, a gigante do retalho quer apostar nas vendas online e num modelo de negócio mais sustentável. Segundo o El País, a estratégia passa por mudar a forma como é gerido o stock, e vender online mesmo nos locais onde não existam lojas físicas. Pablo Isla, presidente da Inditex, garante que os problemas de logística serão fáceis de ultrapassar através de um modelo de stock integrado. As encomendas online poderão ser preparadas através da loja física sem ser necessário recorrer a outro inventário. Este sistema já está implementado em 25 dos 48 mercados onde a Zara vende através da internet.

“Queremos que todos os clientes da Inditex, de todos os países do mundo, tenham acesso aos nossos produtos, independentemente de haver ou não lojas físicas”, alega o Presidente, citado pelo El País. Para além da migração integral para o comércio online, a Inditex quer ser “ecoeficiente segundo os padrões mais exigentes do mundo”, através da redução do consumo de água e energia, sublinhou Pablo Isla. A aposta em linhas de roupa produzidas de forma sustentável, como a Join Life, é um dos exemplos do propósito sustentável da retalhista. A reforma das lojas Inditex inclui ainda a “otimização da superfície comercial”, que poderá passar pelo encerramento das lojas menos rentáveis e com pior localização, acrescentou o presidente. O grupo Inditex detém as marcas Zara, Zara Home, Pull & Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho e Uterque. O anúncio desta nova ambição do grupo surge dois dias depois de a consultora Morgan Stanley ter cortado a recomendação aos títulos da gigante do retalho, que provocou a queda das ações em 6%.

Fonte: DinheiroVivo
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