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As sobras da alimentação ajudam a fazer um par de sapatos

quinta-feira, 31 de agosto de 2017
As sobras da alimentação ajudam a fazer um par de sapatos

Cluster do



calçado agrega mais um projeto, financiado em seis milhões de euros, que



"pretende ir na linha da frente do que se faz a nível mundial"









Pegar em resíduos da indústria alimentar, como  sobras de azeite ou de alfarrobas, e daí extrair substâncias para produzir ou  curtir couros, os tratar quimicamente ou mesmo conseguir fazer corantes. São os



desafios com materiais ecológicos do novo projeto de I&D coordenado pelo Centro

Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP), para responder às necessidades das empresas do setor. O projeto irá envolver

mais 32 parceiros, entre oito empresas de calçado, quatro de produção de couro,

universidades e outros centros tecnológicos.









É o FAMEST, um projeto de quase seis milhões de euros,

financiado pelo Portugal 2020, que está aprovado. Maria José Ferreira, diretora de Investigação e Qualidade, explicou ao DN que este é mais um dos projetos



agregadores que o calçado tem realizado nas últimas décadas. Como os materiais



ecológicos e o conforto são hoje essenciais neste setor, o projeto terá uma



forte vertente para aí direcionada. Nos componentes, como as solas, os



materiais amigos do ambiente vão ser também desenvolvidos, aliados a forte



componente digital, como a impressão 3D, tendo nesta área a participação de



investigadores da Universidade do Minho.









"No fundo está tudo interligado, com o setor a  tentar ter um road map. Vamos fazendo projetos - alguns financiados



pelas próprias empresas - para preencher um puzzle que vai por um caminho de



diferenciação", explica a responsável do centro, certa que a aposta no



produto diferenciado, de qualidade e não de grandes quantidades, segue em bom



rumo, como fica evidente pelo sucesso das marcas portuguesas de calçado



internacionalmente.

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Fonte: 06-058-2017;DN
3225

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