Uma sabrina por cada formando foi o resultado do trabalho dos alunos do 1º Curso de Verão, que o CTCP promoveu para jovens.
Durante um mês, 10 jovens dos 16 aos 28 tiveram, na sua maioria, o seu primeiro contacto com o setor do calçado. No final do curso, quase todos afirmam estar interessados em abraçar uma carreira profissional no setor.
O curso foi desenvolvido num atelier, nas instalações do CTCP em São João da Madeira, onde os formandos abordaram todo o processo produtivo de um sapato e colocaram em prática algumas das áreas, nomeadamente a modelação, o corte e o acabamento, e com a ajuda dos formadores cada um pode desenhar e produzir um modelo próprio.
O CTCP desenvolveu esta 1ª experiência do curso de verão para jovens, cujo resultado foi muito positivo, e pretende continuar a apostar em iniciativas desta natureza que possam promover o setor junto dos jovens e transmitir competências técnicas, que são sempre valorizadas para quem pretende abraçar uma carreira no setor.
Esta ação piloto integra-se no projeto europeu LEARN2WORK apoiado pela União Europeia no âmbito do Programa ERASMUS+, Ação-chave 2 “Parcerias Estratégicas para a Inovação na Educação e Formação Profissional, onde se pretende adaptar o modelo escandinavo das “Production Schools” à realidade portuguesa. www.learn2work.eu
Para além de formação técnica, os participantes tiveram também formação nas áreas de trabalho em equipa, relacionamento interpessoal, segurança e saúde no trabalho, ensaios laboratoriais e tecnologias de informação e comunicação. O curso incluiu ainda visitas a empresas do setor, nomeadamente: a um armazém de matérias primas, a uma empresa de modelação e corte (manual, mecânico e automático) e a uma empresa de calçado onde puderam observar todos os processos produtivos.
Foto de grupo
Testemunhos dos participantes
“Antes de entrar
para a formação de produção de calçado não tinha criado grandes
expectativas, pois era um setor que nunca tinha tido contacto, contudo
sempre me despertou interesse, uma vez que é a indústria mais sexy de
Portugal. Deste setor apenas sabia que está em franca expansão no nosso
país e no mundo, por isso vi esta formação, como sendo uma oportunidade
de aprender sobre uma área diferente da minha.”
Fátima
“Foi
possível apreender e conhecer de uma forma geral o sector do calçado,
desde as matérias primas, componentes , ao funcionamento e
organização de uma fábrica e vários sectores dentro da mesma, assim
como, todas as etapas de criação, técnicas, máquinas e desenvolvimento
para a conceção de calçado. ”
Luisa
“No fim da formação saio com
conhecimentos que nunca tive e que me ajudarão para a faculdade ou para a
academia de s. João da Madeira, se conseguir entrar. A expetativa que
fiz sobre o calçado em geral corresponde ao que tinha imaginado e é sem
duvida um caminho a seguir”.
Diana
“Sinto-me com mais conhecimento, com mais capacidades para me inserir no mercado de trabalho”
Eulália
“Se,
por ventura, trabalhar na gestão de uma fábrica de calçado, estes
conhecimentos vão auxiliar-me a fazer o meu trabalho de uma melhor
forma, já que terei conhecimento dos processos necessários, das máquinas
necessárias e dos materiais necessários. “
Marta
“Definitivamente,
posso concluir que este foi um projeto bastante educacional, motivador,
dinâmico, prático, que superou todas as espectativas que para este
tinha criado. Com isto, sinto-me com imensa satisfação, autorrealização e
contentamento por ter ingressado nesta formação, e com todos os
conteúdos que aqui aprendi, que vão ter imenso uso na minha carreira
profissional e me irão ajudar a entrar no mercado de trabalho no setor
do calçado. ”.
Filipa
“Eu gostei de tudo mas o que gostei mais foi de aprender a fazer um sapato do inicio ao fim.”
Roberto
“Saio daqui com bastantes conhecimentos e gostei do que aprendi. Futuramente gostava de seguir esta área”.
Ana
“No
final sinto-me bem em ter participado nesta formação. Eu encaro muito
bem o mercado do trabalho no setor do calçado acho que me iria adaptar
muito bem porque eu gosto muito deste setor”.
Filipe
“Gostei
de tudo em geral mas gostei muito da área de corte, poderia cortar em
diversas formas como na navalha, balance e corte automático. Gostava de
trabalhar nesta área”.
Ana Filipa