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O vestuário, o calçado e a indústria nacional

quarta-feira, 25 de março de 2015
O vestuário, o calçado e a indústria nacional

O ano de 2014 foi o melhor de sempre para as exportações de têxtil e vestuário e também de calçado em Portugal.

No total, os dois sectores empregam cerca de 180 mil pessoas e exportam a maior parte da produção. Juntos, representam cerca de 13% das exportações nacionais e têm vindo a crescer a bom ritmo nos últimos anos. São dois sectores emblemáticos da indústria transformadora nacional que procuram aumentar a produção e os níveis de internacionalização. Há alguns anos ninguém acreditaria que os dois sectores pudessem transformar-se nos ex-libris da indústria e das exportações nacionais. A transformação tecnológica colocou-os entre os mais avançados da Europa.

No que diz respeito ao calçado, os sapatos portugueses são mesmo já os segundos mais caros à saída da fábrica, depois dos italianos. Algumas empresas já têm as suas próprias marcas e design, mas é neste domínio que os portugueses têm de ir mais longe, para poderem beneficiar do valor acrescentado da comercialização.

O dinamismo, crescimento e valorização dos sectores do têxtil e vestuário e do calçado são exemplos para outros sectores e áreas de atividade no nosso país. A produtividade e o custo dos fatores são determinantes para que qualquer indústria possa afirmar-se a nível nacional e internacional. Boa parte das variáveis em jogo dependem, por isso, das empresas e dos seus gestores, mas há vários outros fatores que devem ser facilitados, entre os quais se destacam os licenciamentos e outros processos burocráticos que têm de ser agilizados, assim como as alfândegas cujos ‘timings’ e processos são objeto da reclamação de inúmeros empresários.

Fonte: Diário Económico.25.fev.2015
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