Notícias

Luís Onofre prepara abertura de lojas no Porto e em África

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Luís Onofre prepara abertura de lojas no Porto e em África

Entrar em força no mercado norte-americano em 2015 é o grande objetivo de Luís Onofre, que se prepara também para avançar com a abertura de lojas, em regime de parceria, em mercados africanos como Angola, Gana e Congo. Em Portugal, quer replicar no Porto a experiência da sua loja na Avenida da Liberdade, em Lisboa, e assume que gostaria de abrir um espaço idêntico na Avenida dos Aliados.
O designer explica que vai esperar "que a situação na Europa fique mais definida" para franchisar a marca em alguns mercados africanos. No Porto, acredita que uma zona nobre como a Avenida dos Aliados tem condições para receber uma loja sua, já que "é o sítio ideal para criar um polo de luxo".

No imediato, Onofre está a apostar na  entrada nos EUA em força. Ou melhor, em reentrar, porque este foi um mercado para a marca desde o seu arranque, mas que perdeu peso com a valorização do euro relativamente ao dólar. Agora, com o movimento inverso e a perspetiva de assinatura, em breve, de um acordo de comércio bilateral entre a União Europeia e os Estados Unidos, haverá condições para retomar posição do outro lado do Atlântico. "É um mercado difícil, mas que nos interessa muito, diz o empresário, que está até hoje em Milão a participar na Micam, a maior feira de calçado do mundo, na qual estiveram 84 empresas portuguesas.

Onofre, que exporta 93% a 95% do que produz, viu as suas vendas afetadas pela instabilidade na Ucrânia e na Rússia, mercado que valia cerca de 30% das vendas. "Dos 130 a 140 clientes que tinha, resta uma vintena. Sei que quando tudo isto passar os clientes vão voltar. Mas colmatámos a quebra na Rússia com outros mercados. O Norte da Europa está a funcionar bem, tal como a Bielorrússia, a Mongólia, o Cazaquistão, a própria China, apesar de ser um mercado complexo, a Austrália, a Coreia. Podíamos estar no Brasil, só não estamos por causa do protecionismo absurdo. E estamos a apostar na América do Sul, designadamente no Chile", diz.

Fonte: Dinheiro vivo,15.fev.2015
2599

Voltar