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Londres lidera retalho de luxo

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
Londres lidera retalho de luxo


Londres assumiu a liderança do ranking de abertura de novas lojas de luxo em 2016, segundo o estudo Savills Global Luxury Retail. A capital britânica registou a abertura de 41 novas lojas de luxo durante o ano passado, com 15 dessas a representar estreias. Um valor mais alto do que as 36 em Paris, 31 em Nova Iorque e no Dubai, 25 em Hong Kong e 24 em Milão.

 O estudo avança que Londres tem sido consistentemente a cidade mais visitada no mundo por turistas internacionais, «tornando-a num importante mercado de retalho de luxo, já que aproximadamente um terço deste tipo de gasto tem lugar no estrangeiro».

Para as marcas de luxo europeias, Londres é um marco importante antes de se expandirem para os EUA, enquanto que para as marcas americanas é uma porta de entrada para a Europa, tanto em termos geográficos como em termos de perfil de marca. Vários retalhistas europeus e dos EUA abriram novas lojas em Londres em 2016, incluindo a Moncler, a de Grisogono e a Valextra.

Para o futuro, as previsões da Organização Mundial do Turismo sugerem que a chegada de turistas internacionais vai duplicar para cerca de 1,8 mil milhões em todo o mundo em 2030, graças a um aumento das viagens low cost e a rápida expansão da classe média em economias emergentes, indica o estudo.

 A Europa vai continuar a ser o maior mercado de turistas, com uma quota de 41% até 2030 e as suas cidades de referência, como Londres, irão ser os principais destinos para o crescente fluxo de turistas. Os destinos preferidos pelos chineses, que compram cerca de 40% dos seus bens de luxo no estrangeiro, são altamente atrativos para os retalhistas de luxo. A atratividade de Londres por marcas de luxo tem sido melhorada pela crescente popularidade entre os visitantes chineses, com os números a aumentarem 69% em 2015, de acordo com o gabinete de estatística do Reino Unido.

 A recente desvalorização da libra, que deu uma espécie de desconto imediato para muitos consumidores estrangeiros, deu ao consumo de luxo em Londres mais um impulso, afirma a Savills. Marie Hickey, diretora de pesquisa comercial na Savills, indica que «uma proporção significativa de bens de luxo é agora adquirida fora do mercado de origem do consumidor, sobretudo no que diz respeito aos consumidores chineses, reforçando a importância das cidades turísticas. Isto foi visível em 2016, quando todos os principais destinos mundiais de retalho registaram a abertura de mais de 20 lojas de marcas de luxo».

Fonte: http://www.portugaltextil.com/breves-312/4/
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