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Kbrinka desenvolve projecto para palmilha de cortiça inovadora

sexta-feira, 6 de março de 2009
Kbrinka desenvolve projecto para palmilha de cortiça inovadora

Trata-se do desenvolvimento de uma palmilha de cortiça testada para os consumidores sujeitos a sobrecarga física. Este projecto que já se encontra em fase de execução, designa-se por Stressless Shoe e é financiado pelo Programa QREN. A Kbrinka é o promotor líder, tendo como co-promotores o Centro Tecnológico do Calçado de Portugal(CTCP), a Faculdade de Desporto e Educação Física da Universidade do Porto(FADEUP), o Instituto de Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial(INEGI) e a Escola Superior de Tecnologia da Saúde do Porto(ESTSP) e duas empresas produtoras de calçado( a Klaveness e a CALAFE).

Na óptica de Bernardo Nunes” trata-se de um produto muito interessante” que será brevemente apresentado ao mercado.

A Kbrinca nasceu há apenas três anos, mas “é resultado da experiência de mais de 20 anos de seu sócio fundador no sector da cortiça(Corticeira Amorim) e da percepção de existência de um nicho de mercado, que por força da evolução e das solicitações do mercado, se foi desenhando no sector da cortiça”, destacou o responsável da empresa.

Para já “o balanço é positivo”, ainda que os componentes da Kbrinka tenham mais impacto nos mercados externos do que propriamente em Portugal. “ Os nossos produtos estão a ser comercializados essencialmente nos mercados internacionais”, já que “ infelizmente, apesar da cortiça ser uma matéria-prima tipicamente portuguesa e Portugal ser o maior produtor mundial de cortiça, as empresas portuguesas (e os consumidores) não estão ainda sensibilizados para a utilização desta matéria-prima 100% natural  e amiga do ambiente no seu dia-a-dia”, sublinhou Bernardo Nunes.

Curiosamente, é nos mercados com pouca tradição na cortiça como a Europa Central e Escandinávia que as solas da Kbrika têm mais sucesso.

De um modo geral, a Kbrinka distingue-se pela produção de componentes moldados em cortiça, utilizando um processo diferente do tradicional. “ Através do processo industrial de que dispomos conseguimos conferir aos nossos produtos (designadamente socas anatómicas em cortiça, palmilhas de conforto de montagem, meias palmilhas de conforto, componentes ortopédicos como calcanheiras e tacões) formas, feitios, anatomias plantares, altos e baixos relevos que de outra forma seriam impossíveis de conseguir ou demasiado dispendiosos” explicou Bernardo Nunes.


Fonte: JornalAPICCAPS,Fev.09
2014

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