Lançada na FISP – Feira Internacional de Segurança e Protecção –, a bota de poliuretano é mais uma inovação da BASF e nasceu da parceria com a empresa de equipamentos de segurança Fujiwara. Este novo produto é feito de poliuretano, uma matéria-prima nunca usada antes para esta aplicação e que pode trazer benefícios em seu uso.
A Fujiwara trabalhou mais de um ano no projecto do produto e quando estavam na fase de desenvolvimento a parceria com a BASF veio para ajudar. A italiana BASF, que já possuía experiência em calçado, pois era fornecedora das principais marcas de calçado europeias, foi quem forneceu o poliuretano adequado para a realização dos testes.
Os resultados foram botas de poliuretano testadas e aprovadas pelas normas vigentes e totalmente inovadoras, pois não existe nenhum produto semelhante no mercado.
A bota de poliuretano tem características diferentes das feitas com outras matérias-primas, como por exemplo, as feitas com PVC. Estas são mais confortáveis, mais leves, possuem mais resistência a baixas temperaturas, a agentes químicos e biológicos, a abrasão e flexão e têm também tratamento antifungo e antibactéria, que são grandes diferenciais.
O poliuretano empregado no calçado como solado proporciona mais conforto para todo o corpo. Além de ser mais leve que as outras matérias-primas utilizadas em calçado de segurança, as suas características diminuem a pressão na planta do pé, eliminando as vibrações que vão para a estrutura músculo-esquelética, principalmente nos tornozelos, joelhos e quadris. O conforto é sempre um factor a ser considerado no calçado, e por isso, o poliuretano é o componente indicado.
“Calçado de segurança, principalmente botas, é geralmente utilizado em locais onde exixte agentes químicos e com a temperaturas bem abaixo do normal. O poliuretano já é utilizado para isolamento térmico de diversas formas e a aplicação deste componente nestas botas evita que a temperatura baixa penetre no calçado”, afirma Marcos Fernandes Carreiro, químico de desenvolvimento da BASF Poliuretanos. “Com relação aos agentes químicos, o poliuretano tem apresentado excelente resistência à maioria deles”, completa Carreiro.
É comum acontecer, com o constante uso do calçado, o desgaste do solado do sapato. Este desgaste, chamado de abrasão, juntamente com a flexão, indicam dois itens essenciais para a qualidade do produto, inclusive porque são exigidos quando submetidos a aprovação dos órgãos reguladores. O poliuretano tem se mostrado extremamente resistente à abrasão e flexão, principalmente se comparado com outros materiais.
Outra questão importante relacionada com calçado de segurança é a proliferação de fungos e bactérias, pois em muitos casos estas botas são utilizadas em frigoríficos e câmaras frias, ambientes onde o desenvolvimento destes micro-organismos é propício. Desta forma, é necessário que todas as roupas e acessórios utilizados não dêm condições de proliferação dos fungos e bactérias. Este é mais um diferencial do poliuretano, pois mantém-se neutro no ambiente e actua como anti-fungo e anti-bactéria.
“Analisamos o cenário internacional e visitamos as principais feiras do sector para verificar em que tipos de indústria existe a procura por este produto”, afirma Miguel Vieira, gerente de desenvolvimento de produto da Fujiwara.
Com base nesta pesquisa a empresa determinou que o foco inicial de distribuição seram: indústrias petroquímicas, alimentícias, de agro-negócios e serviços, pois necessitam de produtos altamente seguros e de boa qualidade.
As botas de poliuretano são a grande inovação no que diz respeito a calçado industrial. Além de possuirem todos estes diferenciais de performance, fazem parte da linha Eco-Boots da Fujiwara.
A Fujiwara é considerada a maior exportadora de Equipamentos de Protecção Individual do Brasil. Fabrica, mensalmente, cerca de 600.000 pares de sapatos e 300.000 pares de luvas de protecção. Toda essa produção garante mais de 2.500 empregos directos e indirectos.
A BASF é a empresa química líder mundial: The Chemical Company. No seu portfólio de produtos oferece desde químicos, plásticos, produtos de performance, produtos para agricultura e química fina até petróleo e gás natural. Conta com aproximadamente 97.000 colaboradores e contabilizou as vendas em mais de 62 mil milhões de euros em 2008.